Ministério da Saúde está pagando mais caro por sapatilhas e álcool em gel
O Ministério da Saúde tem pago variações significativas no preço de produtos durante a pandemia do novo coronavírus. A Folha de S. Paulo analisou 34 contratos emergenciais assinados pela pasta desde o início da crise...
O Ministério da Saúde tem pago variações significativas no preço de produtos durante a pandemia do novo coronavírus.
A Folha de S. Paulo analisou 34 contratos emergenciais assinados pela pasta desde o início da crise. E deu alguns exemplos de valores díspares para materiais com a mesma descrição técnica.
A maior diferença encontrada foi nas sapatilhas para profissionais de saúde: o ministério pagou R$ 0,07 por cada par em 2 de março. No dia 26, assinou contrato com outra empresa, pagando R$ 0,20.
Outro exemplo: o frasco de 500 ml de álcool em gel foi vendido à pasta por R$ 3,91 no início da crise e agora já vale R$ 6,68.
Ao jornal paulista, o Ministério da Saúde atribuiu as variações à flutuação cambial e à questão mercadológica, de oferta e demanda. Afirmou que a compra de insumos, equipamentos e afins “é um dos maiores desafios”. Segundo o ministério, não há a determinação de preço máximo, mas valores de referência são estipulados.
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