No início de sua sustentação no julgamento no Supremo sobre o dossiê contra antifascistas, o advogado-geral da União, José Levi, afirmou que o Ministério da Justiça, responsável pelo material, “rejeita toda e qualquer forma de autoritarismo”.

“É importante professar o óbvio, sobretudo quando o óbvio é da maior importância. A União, aí incluído o Ministério da Justiça, rejeita toda e qualquer forma de autoritarismo ou de totalitarismo, aí incluído o fascismo. Nosso país é uma democracia, vibrante e plural. Fosse uma autocracia, não estaríamos num debate livre, pleno e indeclinável em que estamos”, afirmou.

Em seguida, disse que o Ministério da Justiça nunca negou ao Supremo e ao Congresso informações sobre o relatório, que lista 579 policiais e professores críticos do governo.