“Militares e evangélicos são os grupos em que talvez Bolsonaro possa perder por último”
Ronaldo de Almeida, antropólogo, professor da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), disse ao Estadão que Jair Bolsonaro "vem perdendo apoio em geral"...
Ronaldo de Almeida, antropólogo, professor da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), disse ao Estadão que Jair Bolsonaro “vem perdendo apoio em geral”.
“Então, também perde no segmento evangélico, mas acho que é onde ele perde menos. Militares e evangélicos são os grupos em que talvez ele possa perder por último. Tem muita gente decepcionada com a questão da vacinação.”
O jornal perguntou como o presidente conseguiu representar esse eleitorado, mesmo sem ser evangélico.
“Bolsonaro compôs um perfil religioso ‘transcristão’, atraindo evangélicos a católicos. É um jogo ambíguo e intencional, para manter uma dupla imagem. É católico mas frequenta cultos evangélicos, é casado com uma evangélica. Consegue amarrar tudo no conservadorismo”, respondeu o pesquisador.
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