Miliciano Zinho passa por audiência de custódia
Considerado o chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, passa pela audiência de custódia nesta terça-feira 26. Ele se entregou à Polícia Federal no último domingo, 24, após a defesa dele firmar acordo com Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Zinho está … Continued
Considerado o chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, passa pela audiência de custódia nesta terça-feira, 26. Ele se entregou à Polícia Federal no domingo, 24, após a defesa dele firmar acordo com Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Zinho está preso em uma cela de cerca de 5 metros quadrados na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, o Bangu 1. A prisão é de segurança máxima e a ala em que ele foi colocado é destinada à presos por envolvimento em milícias. O presídio é composto por diferentes galerias separadas de acordo com as facções criminosas.
O criminoso não está com direito a banho de sol para evitar que mantenha contato com outros presos. As refeições são servidas dentro da cela. Já o espaço é composto por uma cama de alvenaria com colchão e uma cômoda feita da mesma estrutura para as refeições.
Zinho estava foragido desde 2018 e somava 12 mandados de prisão contra si. Ele é chefe da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, considerada a maior do estado do Rio de Janeiro.
Nos últimos meses, a Polícia Federal realizou várias operações para capturar Zinho. A última delas foi a Operação Dinastia 2, no dia 19 de dezembro. Houve prisão de cinco pessoas.
A milícia liderada por Zinho criou um departamento especializado em coagir e ameaçar comerciantes e empresários para extorquir propina.
As negociações para a rendição iniciaram há cerca de uma semana.
Já a operação após ele se entregar envolveu cerca de 50 agentes do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), do Serviço de Operações Especiais (SOE) e da Divisão de Busca e Recaptura (Recap), todos da Seap.
De acordo com informações do blog da Camila Bomfim, da TV Globo, a decisão de Zinho se entregar veio após a operação que realizou buscas na casa da deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, a Lucinha. A deputada é do PSD e considerada como o braço político da milícia carioca.
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