Miliciano é solto após falta de comunicação entre órgãos no RJ Miliciano é solto após falta de comunicação entre órgãos no RJ
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Miliciano é solto após falta de comunicação entre órgãos no RJ

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4 minutos de leitura 31.10.2023 12:22 comentários
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Miliciano é solto após falta de comunicação entre órgãos no RJ

Um dos chefes da maior milícia do Rio de Janeiro foi solto após um erro de comunicação entre o Tribunal de Justiça do estado (TJ-RJ) e a Secretaria de Administração Pública (Seap). Peterson Luiz de Almeida, conhecido como Pet, deixou o presídio José Frederico Marques, em Benfica, no último domingo, 29...

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Miliciano é solto após falta de comunicação entre órgãos no RJ
Foto: Reprodução

Um dos chefes da maior milícia do Rio de Janeiro foi solto após um erro de comunicação entre o Tribunal de Justiça do estado (TJ-RJ) e a Secretaria de Administração Pública (Seap). Peterson Luiz de Almeida, conhecido como Pet, deixou o presídio José Frederico Marques, em Benfica, no último domingo, 29.

Pet estava preso temporariamente desde o final de agosto, sendo investigado por integrar a milícia e comercializar armas ilegalmente. Ele é apontado como um dos comparsas de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho.

Segundo a Folha de S. Paulo, a defesa de Almeida ainda não se pronunciou sobre o caso. Tanto o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro quanto o governo do estado foram procurados para se manifestarem sobre a soltura, mas não responderam até o momento.

A prisão temporária de Almeida foi prorrogada por mais 30 dias em setembro, mas expirou no último fim de semana, o que resultou em sua soltura. Segundo a Seap, a pasta não foi oficialmente informada sobre a conversão da prisão temporária em prisão preventiva, o que impediria a soltura do suspeito. Sem a notificação da Justiça, Almeida foi libertado.

A secretaria afirma que o TJ-RJ entrou em contato, na noite desta segunda-feira, 30, e informou ter enviado o pedido de mudança para um e-mail da Seap, que, segundo a pasta, está desativado há cinco anos.

No domingo, a Seap recebeu um comunicado da Polícia Civil informando que não havia mais mandado de prisão contra o suspeito, nem pendente nem em cumprimento. Isso indicaria uma mudança no tipo de pena. Portanto, Almeida foi solto pela secretaria.

No entanto, na manhã desta terça-feira, 31, já existe um mandado de prisão em aberto contra o miliciano. O documento mostra que a expedição do mandado ocorreu em 26 de outubro, quando o Ministério Público do Rio conseguiu a conversão da prisão temporária em prisão preventiva.

A Secretaria de Administração Pública afirmou que mantinha contato frequente com o Tribunal de Justiça por meio de um e-mail ativo da pasta.

Ao identificar a proximidade do término do prazo da prisão temporária, a Seap enviou um alerta à Justiça no dia 25 de setembro, por meio do endereço de e-mail regularmente utilizado entre os órgãos.

No e-mail, a secretaria questionava se a prisão de Almeida seria revogada ou convertida em preventiva. Após a troca de mensagens entre os dois órgãos, a prisão temporária do suspeito foi prorrogada por mais 30 dias. No entanto, o prazo dessa prorrogação terminou em 28 de outubro.

A soltura de Almeida acontece em meio à crise de segurança no Rio de Janeiro, que se intensificou na semana passada. No dia 23, 35 ônibus foram incendiados na zona oeste da cidade como represália à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, sobrinho do miliciano Zinho.

Segundo o Ministério Público, Almeida estava envolvido em negociações de armas e planejava executar membros de grupos rivais. Ele é apontado como uma das lideranças da milícia e atua principalmente nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, na zona oeste.

Essa não é a primeira vez que um criminoso é liberado por engano no Rio de Janeiro. No início deste mês, foi revelado que o nome de Wilton Quintanilha, conhecido como Abelha e considerado um dos principais líderes do Comando Vermelho, não constava no banco nacional de mandados de prisão.

Ele também foi liberado após um erro de comunicação entre a Justiça e a Seap. Quintanilha deixou o Complexo Penitenciário de Bangu mesmo com um mandado de prisão ativo.

Tanto Abelha quanto Zinho são apontados como os principais alvos das ações policiais no Rio de Janeiro, segundo o governador Cláudio Castro.

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