Metrô de São Paulo articula greve contra “aventura de Tarcísio”
Os metroviários de São Paulo decidem nesta segunda-feira (14) se iniciam amanhã uma paralisação em protesto contra privatizações no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A assembleia...
Os metroviários de São Paulo decidem nesta segunda-feira (14) se iniciam amanhã uma paralisação em protesto contra privatizações no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), planejadas pelo governo Tarcísio de Freitas. A assembleia para deliberar sobre a greve nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3,Vermelha e 15-Prata está marcada para as 18h30.
“Tarcísio quer entregar a manutenção da Linha 15 para empresários. Isso é uma aventura, uma irresponsabilidade! Um serviço tão importante não pode ficar nas mãos de empresas que só visam o lucro. Se isso se concretizar, a segurança dos passageiros e funcionários estará em risco! Não podemos permitir!”, diz em nota o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, que anuncia também uma entrevista coletiva para as 10h de hoje.
A mensagem destaca que “a aventura de Tarcísio é ainda maior”. “Ele quer precarizar os serviços com a entrega de todas das linhas do Metrô e da CPTM”, acusa o sindicato. “A privatização das Linhas 8 e 9 já mostrou que só os empresários ganharam. Os passageiros são prejudicados constantemente, com atrasos, falhas e graves acidentes”, segue a nota.
Não é bem assim. Quem frequenta a linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo sabe distinguir bem entre os serviços oferecidos pelo poder público e pela iniciativa privada. Não há qualquer indicação de prejuízo para os passageiros que utilizam essas estações, que, além de tudo, são mais seguras, por separar os frequentadores dos trilhos.
Como de costume, os metroviários desafiaram o governador a adotar catraca livre amanhã, sob o argumento de evitar prejuízos para a população de São Paulo. Os funcionários do Metrô alegam que as linhas privatizadas registram o triplo de falhas. “Quem é usuário das linhas 8 e 9 da Via Mobilidade sabe disso. E quem não é, pode acompanhar pelas notícias. Todo dia tem falhas, lentidão e descarrilamentos. Esses acidentes colocam em risco a vida da população e dos trabalhadores”, alega o sindicato.
No início do mês, a categoria participou de um “ato unificado” contra as privatizações da Sabesp, do Metrô e da CPTM na estação Barra Funda do Metrô. O governo de São Paulo autorizou em abril estudos sobre a privatização da Sabesp.
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