Meirelles diz que anúncio de bondades seria “gasto eleitoreiro disfarçado”
Henrique Meirelles, presidente do Banco Central nos anos Lula e ministro da Fazenda no governo de Michel Temer, se soma à campanha petista neste segundo turno. Em seu perfil no Twitter, o economista criticou as medidas anunciadas por Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (7)...
Henrique Meirelles, presidente do Banco Central nos anos Lula e ministro da Fazenda no governo de Michel Temer, se soma à campanha petista neste segundo turno. Em seu perfil no Twitter, o economista criticou as medidas anunciadas por Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (7)
“O governo anunciou que vai perdoar dívidas de clientes da Caixa. É o terceiro anúncio de bondades com dinheiro público nos últimos dias. Antes foi anunciado o 13º para mulheres que recebem o Auxílio Brasil e a promessa de incluir mais 500 mil famílias. E ainda faltam mais de 20 dias para o segundo turno”, escreveu Meirelles. “Gastos sociais são essenciais. Mas, neste caso, o gasto é eleitoreiro e está disfarçado de social por causa da campanha.”
Meirelles disse que o gasto do governo está acelerando e que não se sabe de onde virão R$ 158 bilhões no ano que vem. “Está se dando um cheque em branco ao governo neste aspecto”, escreveu o ex-presidente do BC, que diz ver uma cobrança maior pelos planos econômicos do PT do que pelas intenções de Bolsonaro.
“A perspectiva para 2023 é de crescimento quase zero e inflação ainda alta”, concluiu Meirelles. “Com estes gastos, pode ser pior. Não é um bom caminho para recuperar confiança.”
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