Médico passa tratamento errado e é condenado pela justiça
Paciente adquiriu hepatite colestática, uma condição grave que exigiu hospitalização e um longo período de recuperação.
Um médico foi condenado a indenizar um paciente após indicar um tratamento inadequado que acabou por provocar problemas de saúde ao seu paciente.
O caso ocorreu em São Paulo e a justiça determinou uma indenização por danos morais no valor de R$ 40 mil.
O paciente tinha como meta aprimorar sua condição física, buscando reduzir o percentual de gordura e aumentar a massa muscular. Para isso, recorreu a um médico especializado. Entretanto, o resultado do tratamento foi bem diferente do esperado.
Tratamento para ganho de massa muscular resultou em hepatite
Após seguir as recomendações médicas que incluíram uso de medicamentos e suplementos, o paciente começou a apresentar sintomas alarmantes como fraqueza, urina escura e olhos amarelados.
Os diagnósticos apontaram para um quadro de hepatite colestática, uma condição grave que exigiu hospitalização e um longo período de recuperação.
Medico é condenado pela justiça a pagar indenização de R$ 40 mil
O desembargador Augusto Rezende, responsável pelo caso, destacou que o tratamento prescrito pelo médico desviou das boas práticas médicas estabelecidas.
A conduta incluiu a prescrição de hormônios masculinos em doses e combinações inapropriadas.
Esta decisão negligente levou às severas complicações de saúde do paciente, culminando na ação judicial por danos morais que resultou em uma sentença favorável ao paciente.
Junto ao desembargador Rezende, os desembargadores Claudio Godoy e Alexandre Marcondes formaram a turma julgadora, que decidiu de forma unânime pela indenização.
A decisão reflete a necessidade de responsabilização nas situações onde a prática médica não apenas falha, mas causa danos direto ao paciente.
Conclusões e reflexões sobre a prática médica
O caso serve como um alerta crucial para a comunidade médica e para pacientes que buscam intervenções para melhoria de desempenho físico.
É fundamental que tais tratamentos sejam baseados em procedimentos seguros e comprovados, evitando riscos desnecessários à saúde.
A judicialização de erros médicos serve como um mecanismo de controle e garantia de que profissionais sigam rigorosamente os padrões éticos e técnicos de sua prática.
Este incidente destaca a importância de uma segunda opinião e a pesquisa cuidadosa sobre tratamentos e seus potenciais riscos, além de reforçar o papel da justiça como guardiã dos direitos dos pacientes quando os princípios médicos são negligenciados.
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