Mario Sabino: O bobo certo
Em sua coluna na Crusoé desta semana, Mario Sabino comenta a atuação de Gilmar Mendes, André Mendonça e Augusto Aras no recente julgamento do STF sobre o pedido de abertura de templos e igrejas durante a pandemia da Covid...
Em sua coluna na Crusoé desta semana, Mario Sabino comenta a atuação de Gilmar Mendes, André Mendonça e Augusto Aras no recente julgamento do STF sobre o pedido de abertura de templos e igrejas durante a pandemia da Covid.
“Andrezinho está disputando com Augusto Aras, o reto e vertical procurador-geral da República, a vaga no STF a ser aberta daqui a pouco com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Neste momento, ambos competem para quem parecerá o mais terrivelmente evangélico aos olhos de Jair Bolsonaro. A abertura de templos e igrejas é uma exigência de pastores junto ao Planalto. Lançam mão de Deus, coitado, para ter de volta o óbolo, o dízimo, a grana, o tutu, a erva, a bufunfa, o cacau, a gaita, o vil metal. O bezerro de ouro precisa ser adorado, e nem todos têm reprise de novela para ser vendida para a TV Brasil (…). Nesse quadro de disputa entre Andrezinho e Augusto Aras, a frase ‘até porque os bobos ficaram fora da corte’, dita por Gilmar Mendes, foi interpretada pela imprensa como um recado a Andrezinho de que ele poderá deixar de contar com a bênção do ministro para ocupar a cadeira atualmente ocupada por Marco Aurélio. É preciso lembrar que, para vagas no STF, não é Deus quem abençoa, mas Gilmar Mendes.”
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