Mario Sabino: “Né”
Mario Sabino, na Crusoé: "Quando comecei no jornalismo, havia os que escreviam e os que falavam -- uns no rádio; outros na televisão"...
Mario Sabino, na Crusoé:
“Quando comecei no jornalismo, havia os que escreviam e os que falavam — uns no rádio; outros na televisão. As exceções capazes de fazer os dois podiam ser contadas nos dedos. Eu pertencia ao primeiro grupo. Em posição de comando, só me sentia obrigado a fazer piadas em voz alta na redação e preleções à equipe que trabalhava diretamente comigo. Algumas tiradas eram boas, eu também podia ser ofensivo, mas tenho certeza de que na esmagadora maioria das vezes riam porque eu era o chefe, o riso esvaindo-se no momento em que eu virava as costas. Quanto às preleções, a minha loquacidade era proporcional à relevância do tema. Dizia o necessário, não me estendia muito, e depois de vinte minutos, mais ou menos, era tomado por impaciência. Nos momentos em que desatei a falar, isso sempre se virou contra mim. Tenho o defeito de não perder a piada para ganhar amigos.”
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