Mario Sabino, na Crusoé: Luiz, a diversidade
Em sua coluna para a Crusoé desta semana, Mario Sabino (foto) diz como a morte do maestro Diogo Pacheco o fez de lembrar de Luiz, enteado dele...
Em sua coluna para a Crusoé desta semana, Mario Sabino (foto) diz como a morte do maestro Diogo Pacheco o fez de lembrar de Luiz, enteado dele, que foi seu amigo na escola.
“Na semana que finda, morreu o maestro Diogo Pacheco, aos 96 anos. A morte dele me fez lembrar do seu enteado, o Luiz, que foi meu amigo de Colégio Equipe, no que hoje é o ensino médio, no final da década de 1970. Da minha turma do Colégio Equipe, saíram os músicos do Titãs, os pintores da Casa 7, diretores de TV e cinema como Cao Hamburger e o escritor e jornalista Diogo Mainardi, entre outros.”
“Goste-se ou não desse pessoal, a safra foi abundante no campo das artes e da cultura. Da minha turma, saiu também o Luiz. No Colégio Equipe, bastião da esquerda esclarecida (havia uma naquela época), ele era a diversidade. Filho de um grande fazendeiro, o Luiz aparecia na escola com chapelão, botas que de tão botas pareciam ter esporas, camisa de voile com o peito glabro à mostra, jeans com cinto, corrente de ouro (fina) no pescoço e sempre a bordo de um dos seus rabos de peixe — aqueles sedãs com vários metros de comprimento. Imagine um caubói em Woodstock e você terá presente o contraste que ele fazia no Colégio Equipe.”
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