Mario Sabino, na Crusoé: “Anuário Estatístico do Brasil”
Conheci Rubem Braga em meados da década de 1980, uns cinco anos antes de ele morrer, diz Mario Sabino (foto), em sua coluna na Crusoé. "Eu trabalhava na editora Scipione, onde criei uma coleção de livros juvenis que sobrevive até hoje, a série Diálogo, da qual retiraram o meu nome dos créditos"...
Conheci Rubem Braga em meados da década de 1980, uns cinco anos antes de ele morrer, diz Mario Sabino (foto), em sua coluna na Crusoé.
“Eu trabalhava na editora Scipione, onde criei uma coleção de livros juvenis que sobrevive até hoje, a série Diálogo, da qual retiraram o meu nome dos créditos, depois que deixei de trabalhar lá — o tipo de coisa que só acontece comigo, acho, o que faz me sentir um precursor da cultura do cancelamento. Rubem Braga era autor de outra série, a Reencontro, que oferecia adaptações de clássicos da literatura. Não me lembro das circunstâncias específicas que nos levaram a ter contato. Talvez eu estivesse incumbido de editar uma adaptação feita por ele, já não me lembro. Fato é que o conheci.”
“Rubem Braga era um sujeito meio mal-humorado, ao contrário de Paulo Mendes Campos, de quem já falei aqui na Crusoé. Como eu também era meio mal-humorado na juventude, a conexão foi imediata. Quando ele vinha à editora, em São Paulo, sentava-se à minha frente e conversávamos por monossílabos. Numa dessas conversas prolíficas, ele me perguntou se eu não conhecia alguém que pudesse interessar-se em comprar a sua coleção do Anuário Estatístico do Brasil.”
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