Mario Sabino, na Crusoé: “A Pax Petista”
Em sua coluna para a Crusoé desta semana, Mario Sabino (foto) fala sobre a adesão de petistas ao manifesto pela democracia que será lido em 11 de agosto, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. "Já que não adianta nada indignar-se, só me resta rir de algumas assinaturas que abrilhantam o manifesto pela democracia"...
Em sua coluna para a Crusoé desta semana, Mario Sabino (foto) fala sobre a adesão de petistas ao manifesto pela democracia que será lido em 11 de agosto, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
“Já que não adianta nada indignar-se, só me resta rir de algumas assinaturas que abrilhantam o manifesto pela democracia divulgado nesta semana — e que contará com seu lançamento formal na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em simbolismo que tentará aproximar o acontecimento da luta contra a ditadura militar. Há petistas (e neolulistas) ali que ainda querem calar o bico deste senhor aqui — e de todos os jornalistas que ousam discordar de que Lula não tem natureza divina. Há petistas ali que ainda sonham com um stalinismo tropical, porque a democracia seria valor estratégico, não universal. Há petistas ali que acham que uma eventual vitória nas eleições de outubro são atestado de idoneidade para o partido e o seu chefão — o que lhes abrirá caminho para voltarem a fazer a única coisa que sabem.”
“É hora, no entanto, de ‘superar diferenças’ contra um inimigo comum, Jair Bolsonaro, dizem os autores do manifesto, como se estivéssemos sob a urgência de uma Itália prestes a sucumbir ao fascismo. Curioso, porque Jair Bolsonaro, apesar da sua personalidade monstruosa e das suas tentativas de solapar as instituições, foi muito bem contido pela democracia brasileira.”
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