Mario Sabino, na Crusoé: a condição humana
"A semana que termina contou com quatro momentos interligados que me deixaram ainda mais convicto em relação ao Brasil", diz Mario Sabino, em sua coluna na Crusoé. "O primeiro momento foi quando o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, mais uma vez abriu a boca...
“A semana que termina contou com quatro momentos interligados que me deixaram ainda mais convicto em relação ao Brasil”, diz Mario Sabino, em sua coluna na Crusoé.
“O primeiro momento foi quando o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, mais uma vez abriu a boca, em declaração incompatível com as atribuições do seu cargo. Entrevistado pela Bloomberg, ele disse que teve uma conversa com Jair Bolsonaro, na qual o presidente da República afirmou que se arrependia de ter nomeado Sergio Moro ministro da Justiça e Segurança Pública. O simples fato de um ministro do STF conversar privadamente com o presidente da República, e presidente da República que é alvo de ações judiciais na Suprema Corte, já deveria ser motivo de escândalo. Mas, aparentemente, ninguém se deu conta disso.
Como Gilmar Mendes vive conversando com quem não deveria, normalizou-se a coisa. O decano do STF relatou que Jair Bolsonaro lhe disse o seguinte: ‘Olha, cometemos muitos erros, entre eles ter nomeado Sergio Moro. Se tivéssemos um ano de experiência antes, talvez não tivéssemos feito isso‘.”
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