Marcos Rogério (DEM-RO) disse há pouco que a crítica de militares à CPI da Covid foi feita “de maneira inadequada”. Porém, o senador da tropa de choque do governo federal ponderou que excesso das Forças Armadas foi motivado pelo “calor dos fatos”.

Ontem, Omar Aziz afirmou que “os bons das Forças Armadas devem estar envergonhados com os envolvidos do lado podre das Forças em falcatruas do governo”.

E os militares, junto com o Ministério da Defesa, responderam fortemente. Afirmaram que “essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e sobretudo irresponsável”.

Em seguida, Aziz afirmou que os militares estariam “tentando distorcer” sua fala para lhe “intimidar”. “Não aceitarei!”.

Segundo Rogério, que deu uma entrevista coletiva há pouco no Senado, a força das críticas dos militares foi motivada pelo “calor dos fatos”. “Acho que eles tenham levado em conta apenas a primeira parte da fala do presidente Omar [Aziz].”

Marcos Rogério disse ainda que “uma coisa é investigar membros das Forças Armadas, das forças policiais” e outra “é atacar a instituição”.

“Do mesmo jeito que não acho certo atacar a instituição Senado, também não acho correto atacar as Forças Armadas.”