Márcio Macêdo troca secretária após caso das passagens para Carnaval
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência nomeou a ex-coordenadora do MST Kelli Mafort, após ex-secretária-executiva negar emissão de passagens para servidores passarem Carnaval fora de época em Aracaju...
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), nomeou a ex-coordenadora do MST Kelli Mafort para a secretaria-executiva da pasta. A nomeação veio depois que Maria Fernanda Ramos Coelho pedir demissão do posto depois de divergências com o chefe da pasta.
Maria Coelho se negou a autorizar o uso de dinheiro público para custear a viagem de três servidores para Aracaju para uma festa de Carnaval fora de época. Com a recusa da então secretária-executiva, o próprio ministro teria assinado a autorização para a viagem, paga pelo erário.
Segundo Márcio Macêdo, a nova secretária-executiva “demonstrou capacidade de gestão à frente da Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas desde janeiro de 2023″. Pelas redes sociais, Kelli Mafort agradeceu a nomeação e diz que assume com “imensa alegria e senso de responsabilidade”.
“Frente à Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas, aprendi a transformar desafios em conquistas. Ainda temos muitos outros desafios afrontadores, mas há certeza de que a Participação Social é a melhor forma de implementar políticas públicas”, disse.
Assessores de Márcio Macêdo na folia
A agenda particular dos três servidores, autorizada pelo ministro Márcio Mâcedo, ocorreu entre os dias 3 e 5 de novembro e custou, ao todo, R$ 18.559,27 aos cofres públicos. Os servidores — um assessor, um coordenador-geral e uma gerente de projeto da pasta, teriam acompanhado o chefe da pasta ao pré-Caju, festa de rua da capital de Sergipe.
Após o caso ser revelado, a pasta informou que abriu uma sindicância para apurar a compra de passagens. “Houve um erro formal do meu gabinete, erro de procedimento, que isso nunca mais se repetirá”, disse Macêdo em coletiva na quinta-feira, 11 de janeiro, no Palácio do Planalto.
A sindicância foi aberta no mesmo dia que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu à corte abertura de investigação sobre o caso.
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