Guido Mantega (foto), um dos principais responsáveis por afundar a economia brasileira nos anos petistas, descartou fazer parte do gabinete econômico de Lula em um eventual novo governo do ex-presidiário, informa a agência Bloomberg.

Em videoconferência, o Pós-Itália das planilhas da Odebrecht defendeu um “grande plano de investimentos em infraestrutura” semelhante ao patrocinado por Joe Biden para tirar a economia da recessão. Também citou elogiosamente o premiê italiano, Mario Draghi, uma espécie de anti-Mantega.

E até, vejam só, reconheceu “erros” na política econômica de Dilma Rousseff, como a intervenção do governo no setor de energia elétrica para baixar os preços em 2021 —basicamente o mesmo que Jair Bolsonaro quer fazer agora com os combustíveis e a conta de luz.

Questionado sobre sua participação num novo governo Lula, o ex-ministro da Fazenda declarou: “Não pretendo voltar. A economia tem ciclos; você fica com a parte boa, mas, se a economia não funciona, a culpa é do ministro. Fiquei no governo por 12 anos seguidos. Já dei a minha parte”.

E como deu, Guido.