Manifesto da Fiesp ’em defesa da democracia’ abre crise interna
O manifesto 'em defesa da democracia e da justiça', divulgado ontem pela Fiesp, provocou uma crise interna na entidade. O Antagonista apurou que menos de 15% dos sindicados apoiaram o documento com críticas a "slogans e divisionismos que ameaçam a paz e o desenvolvimento almejados"...
O manifesto ’em defesa da democracia e da justiça’, divulgado ontem pela Fiesp, provocou uma crise interna na entidade. O Antagonista apurou que menos de 15% dos sindicados apoiaram o documento com críticas a “slogans e divisionismos que ameaçam a paz e o desenvolvimento almejados”.
O Ciesp, que representa empresas e não sindicatos, também foi uma das organizações que não assinaram. “Está uma rebelião”, diz um dirigente do grupo. Ele conta apenas 18 sindicatos entre os subscritores, num universo de 106 entidades.
Mesmo esses 18 só foram possíveis após uma mudança regimental por parte da Febraban. A primeira votação chegou a dar 10 votos a 8 em prol do texto.
A percepção é que a gestão da Fiesp, que se identificava com o bolsonarismo, agora lulou sob comando de Josué Alencar, filho de José Alencar, que foi vice de Lula. O problema é que não há apoio majoritário que justifique o movimento.
Uma reunião de cúpula da entidade foi convocada para a próxima semana para discutir o caso.
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