Manaus é a cidade com mais desastres naturais em 2023
Foi o que apontou um levantamento realizado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A cidade amazonense registrou 23 desastres naturais no último ano, liderando a lista de cidades...
Manaus foi a cidade que mais registrou desastres naturais no Brasil em 2023. Foi o que apontou um levantamento realizado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A cidade amazonense registrou 23 desastres naturais no último ano, liderando a lista de cidades com o maior número de ocorrências. São Paulo, Petrópolis, Brusque e Barra Mansa completam o top 5.
Os tipos de desastres naturais
Segundo os dados do Cemaden, entre janeiro e dezembro de 2023 foram contabilizados 1.161 eventos de desastres naturais no Brasil. Desses, 716 (61,7%) foram eventos hidrológicos, como transbordamento de rios. Outros 445 (38,3%) foram desastres naturais de natureza geológica, como deslizamentos de terra.
Em média, o país registrou pelo menos três desastres naturais por dia. O ano de 2023 foi notório por marcar a primeira vez que o Brasil contabilizou mais de 1 mil ocorrências de desastres naturais.
A atuação do Cemaden
Além de registrar as ocorrências, o Cemaden também monitora os alertas para desastres naturais. Ao todo, o órgão emitiu 3.425 alertas no ano passado, o que representa uma média de nove alertas emitidos por dia. Mais da metade desses alertas foram hidrológicos (52,9%), enquanto os outros 47,1% foram alertas geohidrológicos.
O Cemaden monitora de forma contínua 1.038 municípios espalhados pelo Brasil. Das cidades mais monitoradas, Petrópolis, São Paulo e Manaus lideraram o ranking.
Os impactos em Manaus
Quanto aos impactos das ocorrências, Manaus sofreu especialmente com alagamentos de vias e moradias, além de deslizamentos de terra. Em um dos casos mais marcantes, no dia 25 de março, uma forte chuva deixou a Comunidade da Sharp completamente alagada. A água da chuva inundou as ruas, invadiu as casas e até destruiu algumas residências.
O estudo reforça a necessidade de se atentar às mudanças climáticas e buscar soluções preventivas para as cidades mais vulneráveis.
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