Mais Gugu e menos Gonzaguinha
Ruy Goiaba, na Crusoé, lembra das músicas de Gonzaguinha --"viveeer e não ter a vergonha de ser feliiiiz"-- e dos programas do Gugu na década de 90 -- "prova da banheira, garota da camiseta molhada, dança da boquinha da garrafa, strip-tease de homens e mulheres com medição dos batimentos cardíacos de quem assistia e outras atrações de elevado nível cultura"...
Ruy Goiaba, na Crusoé, lembra das músicas de Gonzaguinha –“viveeer e não ter a vergonha de ser feliiiiz”– e dos programas do Gugu na década de 90 — “prova da banheira, garota da camiseta molhada, dança da boquinha da garrafa, strip-tease de homens e mulheres com medição dos batimentos cardíacos de quem assistia e outras atrações de elevado nível cultura”.
“E o que tem o Gonzaguinha a ver com o Gugu? Bom, vejo aí –a coluna é minha e hoje estou a fim de fazer sociologia freestyle, dá licença?– duas ideias antagônicas de entretenimento em massa: uma que é basicamente give the people what they want, inclusive (talvez principalmente) a baixaria, e outra que defende a ‘responsabilidade social’ do meio na formação de cidadãos conscientes — mesmo em obras de ficção, como uma novela. Ensinar o valor da solidariedade, da empatia e de outros sentimentos fofinhos.
Por mais que se argumente, com razão, que o telespectador não quer só baixaria, a segunda postura é muito mais paternalista que a primeira.”
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