Magno Malta denuncia à PGR bloco que retratou Jesus em trajes íntimos
Documento protocolado pelo senador pede a investigação do caso e a adoção de medidas legais contra os responsáveis
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O senador Magno Malta (PL-ES) protocolou uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o “Bloco da Laje”, de Porto Alegre, que viralizou após exibir enredo em que um homem intepretava Jesus Cristo usando trajes íntimos durante uma apresentação intitulada “carnaval sublime”.
“Tal encenação promoveu evidente zombaria e escárnio público à figura de Jesus Cristo, símbolo central da fé cristã“, diz um trecho da notícia-crime a qual O Antagonista teve acesso.
O documento descreve a perfomance em que “um participante caracterizado como Jesus Cristo realizou um striptease, ficando apenas com uma tanga fio-dental, enquanto frases ofensivas eram entoadas, tais como: “Vamos tirar Jesus da cruz” e “pregadão”. A apresentação foi acompanhada por músicas e gestos provocativos que ironizavam um dos momentos mais sagrados para os cristãos: a crucificação“, diz um trecho da notícia-crime assinada pelo parlamentar.
Responsabilidade Criminal
O documento protocolado pelo parlamentar solicita à PGR a investigação do caso e a adoção de medidas legais contra os responsáveis pela apresentação.
O senador pede que o órgão “promova a responsabilização criminal dos envolvidos, com base nas disposições legais citadas, para fins de apuração e eventual propositura de ação penal pública incondicionada e implemente medidas preventivas, notificando os organizadores e responsáveis pelo evento, para evitar que atos semelhantes atentem contra a fé cristã ou qualquer outra religião em eventos futuros”.
Liberdade de expressão?
Para Malta, a apresentação extrapolou os limites da liberdade de expressão e ofendeu a fé cristã. “O que vimos nesse bloco carnavalesco é um desrespeito grave à religião de milhões de brasileiros e aos símbolos sagrados do cristianismo. Não podemos normalizar isso“, afirmou o senador.
E acrescentou: “A liberdade de expressão não deve ser escudo para justificar desrespeitos. Esse ato fere valores fundamentais da nossa sociedade e exige uma resposta firme. Não sou contra a manifestação cultural das pessoas, mas exijo respeito. O cristianismo não pode ser motivo de escárnio”, concluiu o senador.
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