“Lula teve responsabilidade direta pelo esquema criminoso da Petrobras”, diz PGR
No recurso contra a decisão de Edson Fachin que anulou as condenações de Lula na Lava Jato, a Procuradoria-Geral da República rebateu o argumento de que as propinas, em reformas no triplex, no sítio e em repasses ao Instituto Lula, não tinham relação com a Petrobras...
No recurso contra a decisão de Edson Fachin que anulou as condenações de Lula na Lava Jato, a Procuradoria-Geral da República rebateu o argumento de que as propinas, em reformas no triplex, no sítio e em repasses ao Instituto Lula, não tinham relação com a Petrobras.
“O ex-Presidente teve responsabilidade criminal direta pelo esquema criminoso que vitimou a Petrobras”, afirmou a subprocuradora Lindôra Araújo.
Lembrou que as reformas no sítio de Atibaia custaram R$ 1 milhão, pagos pela Odebrecht, OAS e José Carlos Bumlai.
“Tais pagamentos estavam vinculados a acertos de corrupção do então Presidente com o Grupo Odebrecht, o Grupo OAS e José Carlos Costas Marques Bumlai e abrangiam contratos da Petrobras”, reforçou a PGR.
Em relação ao instituto, a PGR diz que ficou demonstrado que a Odebrecht tinha uma conta-corrente geral de propinas com recursos oriundos de contratos com a Petrobras.
“Os fatos ilícitos versados nas referidas ações penais estão, a toda evidência, associados diretamente ao esquema criminoso de corrupção e de lavagem de dinheiro investigado no contexto da ‘Operação Lava Jato’ e que lesou diretamente os cofres da Petrobras”, diz o recurso.
Leia aqui a íntegra do recurso.
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