Lula defende a alternância no poder na Venezuela
Lula defendeu, nesta segunda-feira (22), que haja alternância no poder na Venezuela, definida por eleições "livres" cujo resultado é acatado. Ele, porém, citou a "autodeterminação dos povos" como motivo para não demonstrar opinião sobre o ditador Nicolás Maduro...
Lula defendeu, nesta segunda-feira (22), que haja alternância no poder na Venezuela, definida por eleições “livres” cujo resultado é acatado. Ele, porém, citou a “autodeterminação dos povos” como motivo para não demonstrar opinião sobre o ditador Nicolás Maduro.
“Gostaria de desejar para a Venezuela o que quero para o Brasil: que as eleições sejam sempre mais livres, que se acate o resultado“, disse o presidenciável, em coletiva de imprensa com veículos internacionais.
“Defendo alternância de poder não só para mim. Desejo para a Venezuela e para todos os países. Não há presidente insubstituível“, acrescentou.
O petista não citou o nome de Maduro em sua resposta, e apenas afirmou desejar que Venezuela “seja a mais democrática possível”.
Ele criticou o líder da oposição e autoproclamado presidente venezuelano Juan Guaidó, a quem chamou de “impostor”, e falou que reconhecê-lo, ou “meter-se” na política da Venezuela, é um ato de desrespeito à soberania do país.
“Não concordei quando a União Europeia aceitou o Guaidó como presidente [em 2019]. Ele era um impostor, está provado. Sempre aprendi a respeitar a autodeterminação dos povos de um país, não posso ficar me metendo“, disse.
Lula ainda defendeu que a comunidade internacional “trate com respeito” a Venezuela, em referência ao isolamento do regime de Maduro.
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