Lula chama Bolsonaro de golpista em ato sobre o 8/1
Último a discursar no ato pró-democracia desta segunda-feira, 8, Lula citou indiretamente Jair Bolsonaro como um "presidente golpista". A fala ocorreu no Congresso Nacional, onde o ato ocorre...
Último a discursar no ato pró-democracia desta segunda-feira, 8, Lula citou indiretamente Jair Bolsonaro como um “presidente golpista”. A fala ocorreu no Congresso Nacional, onde o ato ocorre.
“Se a tentativa de golpe tivesse sido bem-sucedida, muito mais do que vidraças, móveis, obras de ate e objetos históricos teriam sido roubadas e destruídas. A vontade soberana do povo brasileiro, expressa do povo brasileiro, expressa nas urnas, teria sido roubada — e a democracia teria sido destruída”, iniciou o presidente. “A esta altura o Brasil estaria mergulhado no caos econômico e social. Nosso país estaria novamente isolado do mundo e a Amazônia, em pouco temo, reduzida a cinzas para a boiada e o garimpo ilegal passarem.”
Aí, a cereja final, se valendo da denúncia feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, na semana passada. “Adversários políticos e autoridades constituídas poderiam ser fuzilados ou enforcados em praça pública, a julgar por aquilo que o ex-presidente golpista pregou em campanha e seus seguidores tramam em redes sociais”. Houve palmas dos presentes no momento.
Importante lembrar: Moraes fez acusações gravíssimas sobre os manifestantes bolsonaristas, no entanto não apresentou provas destes planos, que envolveria uma unidade do Exército Brasileiro.
Como lembrou Felipe Moura Brasil nesta segunda-feira, 8, a politicagem em torno do primeiro aniversário do 8/1 distorce a realidade, que precisa ser registrada para que os brasileiros não se deixem levar pela propaganda.
“Os atos daquele dia não podem ser tratados como mera “armadilha”, como quer Bolsonaro, nem como uma tentativa sustentável de golpe de Estado, impedida por amantes da democracia, como querem Lula, STF e seus porta-vozes”, escreve. “De um lado, ainda que membros do governo Lula tenham sido negligentes em relação à segurança institucional, seguindo ou não a estratégia de Napoleão de jamais interromper um adversário quando ele estiver cometendo um erro, os invasores e depredadores agiram voluntariamente, cometendo “erros” que violam as leis penais, ou seja: crimes.”
“Negar, como fazem os bolsonaristas, o teor golpista do movimento como um todo, que desembocou na invasão e no quebra-quebra, é ignorar o teor dos acontecimentos; e fingir, como fazem lulistas e supremistas, que a horda desarmada sustentaria um golpe, mesmo com a omissão de uns tantos policiais na Praça dos Três Poderes, também é.”
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