Lula, ausente, e Bolsonaro são os alvos preferenciais em debate morno
Em um debate morno em que as propostas de governo foram escanteadas, o ex-presidente Lula e o atual chefe do Poder Executivo, Jair Bolsonaro, tornaram-se os alvos prioritários deste segundo encontro entre os presidenciáveis...
Em um debate morno em que as propostas de governo foram escanteadas, o ex-presidente Lula e o atual chefe do Poder Executivo, Jair Bolsonaro, tornaram-se os alvos prioritários deste segundo encontro entre os presidenciáveis.
No evento organizado por CNN, SBT, Estadão, Veja, Terra e Nova Brasil, Lula foi criticado por não ter comparecido ao debate e associado a esquemas de corrupção em vários momentos.
A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) comparou o evento a uma entrevista de emprego e afirmou que o petista “não gostar de trabalhar”. Já Ciro Gomes declarou que ele não participou do encontro já porque estava “com salto alto”.
Ao longo de pouco mais de duas horas de programa, Lula foi chamado de “ex-presidiário” por Jair Bolsonaro e pelo candidato do PTB, Padre Kelmon. Em seu primeiro debate presidencial, Kelmon, que substituiu Roberto Jefferson, limitou-se a ser uma linha auxiliar do bolsonarismo ao fazer críticas ao petista e servir de escada para Jair Bolsonaro.
O presidente da República também foi o alvo preferencial dos demais candidatos e houve uma clara tentativa de associá-lo a esquemas de corrupção. As senadoras Soraya Thronicke e Simone Tebet (MDB) citaram o orçamento secreto e o bolsolão do MEC como exemplos.
Ciro Gomes foi além e citou uma possível negociação entre o Banco do Brasil e o BTG na compra de créditos públicos por um valor dez menor que o mercado. Mesmo sob essas acuações, Kelmon aproveitou para defender o governo. O padre, em uma de suas intervenções, disse: “O Brasil está em boas mãos”.
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