Lula assinou, nesta segunda-feira (8), a “Carta pela Democracia”, manifesto organizado pela Faculdade de Direito da USP em defesa do processo eleitoral brasileiro.

O petista resistia a endossar o documento por receio de aparentar instrumentalizá-lo para fins eleitorais.

Além dele, outros três presidenciáveis também o assinaram: Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe d’Avila (Novo).

O vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), também aderiu ao manifesto.

O petista assinou como “Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República do Brasil”. Ele foi o terceiro ex-mandatário a aderir à carta, depois de FHC e Dilma Rousseff.

Até o momento, mais de 800.000 pessoas assinaram o documento, dentre elas ex-ministros do STF, banqueiros, empresários, acadêmicos, jornalistas e artistas.

A carta é um manifesto pró-democracia em reação aos mais recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral, feitos em reunião com embaixadores em 18 de julho.

Ainda nesta segunda-feira, em almoço com banqueiros, Bolsonaro criticou o documento, o qual chamou de “cartinha”.