Mandetta, sobre possibilidade de vacinação em janeiro: “Vamos ver os resultados primeiro”
Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, comentou com O Antagonista a declaração de Eduardo Pazuello de que em janeiro de 2021 "a gente começa a vacinar todo mundo" contra a Covid-19...
Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, comentou com O Antagonista a declaração de Eduardo Pazuello de que em janeiro de 2021 “a gente começa a vacinar todo mundo” contra a Covid-19.
Mandetta lembrou que as vacinas precisam se provar na fase três e de duas doses para “dar nível elevado de anticorpos”.
O ex-ministro fez a seguinte conta:
“O Instituto Butantã consegue produzir 79 milhões de doses da gripe anual. A Fiocruz produz 40 milhões entre todas as vacinas. Se a [vacina] de Oxford for a opção, precisaríamos de 430 milhões para duas doses em todos.”
Mandetta defendeu que “devemos vacinar primeiro idosos e [pessoas dos] grupos de risco”: algo em torno de 80 milhões de doses, calculou ele.
“Se precisar da segunda dose, serão [necessárias] 160 milhões [de doses], com [aplicação em um] intervalo de 21 dias. O nosso SUS tem uma rede organizada e com capilaridade, o que nos dá uma vantagem para que a vacina chegue a todas as unidades de saúde. Vamos ver os resultados primeiro”, acrescentou.
Também entramos em contato com o ex-ministro Nelson Teich, mas ele não quis comentar a declaração de Pazuello.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)