Nada produziram de “lícito”
Num trecho do relatório que fundamentou a operação de hoje, os procuradores da República dizem "com segurança" que as empresas Marcondes e Mautoni e SGR "nada produzem de lícito". "Limitam-se apenas a intermediar interesses espúrios perante a administração pública".Segundo o MPF, foram descobertos indícios de que servidores públicos do Poder Executivo, inclusive da Presidência da República, receberam "vantagem indevida para colaborar no processo de edição" das medidas provisórias 471 (de 2009), 512 (de 2010) e 627 (de 2013)...
Num trecho do relatório que fundamentou a operação de hoje, os procuradores da República dizem “com segurança” que as empresas Marcondes e Mautoni e SGR “nada produzem de lícito”. “Limitam-se apenas a intermediar interesses espúrios perante a administração pública”.
Segundo o MPF, foram descobertos indícios de que servidores públicos do Poder Executivo, inclusive da Presidência da República, receberam “vantagem indevida para colaborar no processo de edição” das medidas provisórias 471 (de 2009), 512 (de 2010) e 627 (de 2013).
Na planilha apreendida pela PF, que cita Gilberto Carvalho, também está o nome de Lytha Spindola, que foi secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Ela é apontada pela PF como “o canal de lobby naquele órgão”.
Lytha é mãe de Vladimir Spindola Silva, “parceiro de empreitadas do Edison Pereira Rodrigues, um dos sócios da SG Consultoria Empresarial”. Para o MPF, já há prova de que Lytha recebeu, em 2010, pelo menos R$ 506 mil por “intermédio do escritório de advocacia Spíndola Palmeira Advogados”, registrado em nome dos filhos. Outra empresa da família, a Green Century Consultoria, “recebeu mais R$ 60 mil da Marcondes e Mautoni”.
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