De acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ainda existem cerca de 2,6 milhões de veículos circulando no Brasil com airbags defeituosos da fornecedora Takata. Esse número é preocupante, pois esses airbags podem representar risco de morte para os ocupantes dos carros.

O problema está nos deflagradores dos airbags, que podem explodir e projetar fragmentos de metal a alta velocidade quando ativados, causando lesões graves ou até fatais.

Por que os Airbags Defeituosos São Perigosos?

Os defeitos nos airbags da Takata afetaram cerca de 100 milhões de veículos em todo o mundo, sendo aproximadamente 5,9 milhões deles no Brasil. Embora um recall tenha sido iniciado há quase uma década, somente 3,3 milhões de carros foram reparados até agora. O recall é gratuito e envolve a substituição do insuflador do airbag.

O Que Está Sendo Feito para Abordar o Problema?

Até agora, 17 fabricantes realizaram recalls relacionados aos airbags defeituosos da Takata no Brasil, segundo informações da Folha de S.Paulo. Para incentivar os proprietários a efetuar os recalls, a legislação brasileira exige que veículos com recalls pendentes por mais de um ano não possam ser licenciados.

Como Verificar se o Seu Veículo Tem Recall?

Recalls adicionais foram anunciados recentemente, e uma maneira confiável de verificar se seu veículo está afetado é acessar a página dedicada no site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Além disso, os sites dos próprios fabricantes disponibilizam informações atualizadas sobre recalls:

• Audi
• BMW
• CAOA Chery
• Chevrolet
• Chrysler
• Citroën
• Fiat
• Ford
• GWM
• Honda
• Hyundai
• Jaguar
• Jeep
• Kia
• Land Rover
• Lexus
• Mercedes-Benz
• Mitsubishi
• Nissan
• Peugeot
• RAM
• Renault
• Subaru
• Suzuki
• Toyota
• Volkswagen
• Volvo

Com essas informações, é essencial que os proprietários verifiquem e realizem os reparos para garantir a segurança de todos os ocupantes do veículo. A medida de não permitir o licenciamento de veículos não reparados é crucial para aumentar a adesão ao recall, mas ainda há muito a ser feito para assegurar que todos os veículos defeituosos sejam corrigidos.