Lira silencia sobre operação da PF contra Bolsonaro
Investigações da PF indicaram para um plano de prisão contra o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), evitou qualquer pronunciamento sobre a operação Operação Tempus Veritatis deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 8. Entre os alvos estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto e militares e auxiliares do governo Bolsonaro.
As investigações da PF indicaram para um plano de prisão contra o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Além do senador, os aliados do ex-presidente defendiam a prisão dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o assessoria, Lira permanece sem previsão de agenda pública.
Pacheco reage
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu nesta quinta-feira, 8, à revelação da Polícia Federal de que ele seria um dos alvos de prisão da minuta do golpe entregue ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável, que previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas. Agora, cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos”, disse Pacheco.
Segundo relatório da PF, Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e o advogado Amauri Feres Saad seriam os autores da minuta do golpe que foi apreendida na casa do ex-ministro Anderson Torres. O documento teria sido apresentado ao então presidente Bolsonaro como parte do plano de “golpe de Estado”.
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