Lira reclama de “exploração política” da crise em Maceió
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL, foto), informou que vai se reunir com Lula e o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), JHC, para debater "soluções reais que...
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL, foto), informou que vai se reunir com Lula e o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), JHC, para debater “soluções reais que beneficiem Maceió”. Em uma série de postagens no X, ex-Twitter, Lira reclamou de “exploração política” e disse que “os efeitos dessa crise tem extrapolados todos os limites do sustentável”.
Adversário de Lira em Alagoas, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) agita a instalação da CPI da Braskem para apurar a atuação da empresa nas minas de sal-gema que ameaçam afundar 14% do território do estado — e machucar seus oponentes alagoanos.
“Daqui a pouco estarei acompanhado do prefeito JHC em reunião com o presidente Lula para debatermos soluções reais que beneficiem Maceió e as pessoas atingidas pela crise da exploração do sal-gema em vários bairros da capital”, escreveu Lira.
Segundo ele, “os efeitos dessa crise tem extrapolados todos os limites do sustentável”. “Não vamos admitir a exploração política que nada resolve, mas que tem afetado a imagem da cidade com prejuízos no turismo, na queda de receita, na geração de emprego e renda.”
“Continuo na defesa da população de Maceió atingida diretamente, na necessidade do governo federal apoiar a prefeitura e outros órgãos responsáveis nas ações de assistência às famílias atingidas”, disse o presidente da Câmara, que finalizou assim a mensagem: “Defendo a soma de esforços para solução da crise, sem jamais deixar de cobrar a efetiva responsabilização da Braskem e também daqueles governantes que se mantiveram inertes enquanto o problema se agravava”.
Lula também não gostaria de ver instalada a CPI da Braskem, por receios de a comissão de inquérito acabar afetando a Petrobras, sócia da Novonor (antiga Odebrecht) na Braskem. Na segunda-feira, 11, Renan Calheiros atribuiu a resistência do governo ao líder no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
Enquanto membro mais velho da CPI, Renan tinha agendado a instalação da comissão para as 15h desta terça-feira. Mas essa decisão está agora nas mãos do senador Otto Alencar (BA), que se tornou o membro mais velho após indicação do PSD.
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