Lira diz que reforma ministerial fortaleceu base de Lula
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL/Foto), disse que após a reforma ministerial e acordo com o Centrão o presidente Lula fortaleceu sua base no Congresso e que agora ele tem certa de 350 votos, contra 130 da oposição...
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL/Foto), disse que após a reforma ministerial e acordo com o Centrão o presidente Lula fortaleceu sua base no Congresso e que agora ele tem cerca de 350 votos, contra 130 da oposição.
Em entrevista para a Folha de S. Paulo, Lira revelou que o acordo alcançado durante a reforma ministerial envolveu não apenas o Partido Progressista (PP), mas também o Republicanos e o Partido Liberal (PL), este último sendo a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, esses partidos têm sido favoráveis às iniciativas defendidas pelo governo e podem oferecer um apoio ainda mais significativo.
Durante coletiva, Lira reconheceu que a nomeação do ex–deputado e agora ministro André Fufuca (PP-MA) para o Ministério do Esporte coloca sua sigla na base de apoio do presidente petista na Câmara. No entanto, ele deixou claro que não espera que todos os 49 deputados do partido votem alinhados com o governo.
“Nenhum partido dá todos os votos. Mas eu acredito em uma base tranquila [para Lula] (…) Há uma aproximação de partidos de centro que não faziam parte da base do governo para essa adesão.
De acordo com informações do parlamentar, uma parte do acordo firmado entre Lula e o Centrão ainda está pendente de cumprimento por parte do atual chefe do Executivo. Ainda há uma questão em aberto que envolve a entrega do comando da Caixa Econômica Federal, além das 12 vice-presidências e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que ficará sob a responsabilidade do partido Republicanos.
Segundo as informações obtidas pela Folha, o acordo previa que o Progressistas teria o direito de indicar os nomes para a direção do banco público. No entanto, essas escolhas deverão ser submetidas à aprovação de Arthur Lira.
“Eu tenho uma conversa com o presidente Lula por esses dias. Ainda vou ter que conversar internamente no meu partido. Os nomes serão colocados à disposição do presidente, que fará a escolha”, disse o presidente da Câmara.
Para encerrar a entrevista, Lira disse que a necessidade de uma “evolução” na forma como os recursos são distribuídos para iniciativas dos parlamentares. “Eu sempre defendi emenda parlamentar e continuarei defendendo, porque ninguém conhece mais o Brasil do que o parlamentar”, comentou o parlamentar.
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