Laudo técnico de um estudo contratado por um escritório de advocacia que atende a Vale, divulgado nesta quinta-feira, aponta que a causa do rompimento da barragem B1, da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, teria sido a liquefação — quando um material sólido passa para o estado líquido –, diz o G1.

Segundo o relatório, cerca de 9,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos vazaram no rompimento, o que corresponde a 75% de todo o material que havia na estrutura.

Entre os motivos que podem ter contribuído para a liquefação, diz o estudo, estão o carregamento rápido (como construção ou lançamento de rejeitos); o carregamento cíclico rápido (sismos ou detonações); fadiga resultante de detonações repetidas; erosão interna; perda de resistência causada pelo fluxo de nascentes subterrâneas; interação humana; entre outros.

A barragem se rompeu no dia 25 de janeiro deste ano e deixou 270 mortos — 257 já foram identificados. Treze pessoas ainda estão desaparecidas.