Lideranças políticas criticam aglomerações nas manifestações do último sábado
Lideranças políticas, inclusive da esquerda, que organizou as manifestações do último sábado, criticaram as aglomerações como forma de protestar contra Jair Bolsonaro e seu governo...
Lideranças políticas, inclusive da esquerda, que organizou as manifestações do último sábado, criticaram as aglomerações como forma de protestar contra Jair Bolsonaro e seu governo.
“Evidenciou-se inequívoca demonstração de desapreço e indignação ante às inconsequentes posturas do governo”, disse o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, chamando as aglomerações de algo “periclitante” no atual momento da pandemia.
O deputado Rubens Bueno, vice-presidente do Cidadania, disse que, “neste momento de pandemia, sair às ruas promovendo aglomerações é inoportuno e coloca em risco a vida não só dos manifestantes, mas de diversos familiares que estão tomando as devidas precauções de isolamento social”.
O presidente do Cidadania, ex-deputado Roberto Freire, afirmou que o partido não concorda com as manifestações. “Nós não convocamos, justamente em razão da pandemia. Por mais cuidado que se possa ter, não se pode ter, neste momento, o mínimo de descuido com uma possível terceira onda, que pode ser a continuidade desta tragédia de forma mais dramática”.
A senadora Eliziane Gama, que lidera bloco parlamentar com Cidadania, PDT, PSB e Rede, defendeu também que “manifestações públicas só devem ocorrer após o controle da pandemia, com a população vacinada”. Ela afirmou que “ainda não é hora de aglomerar”.
“Direita e esquerda mostraram que são semelhantes: não respeitam a pandemia, as regras sanitárias, os profissionais envolvidos e as vítimas desta tragédia”, disse o deputado Delegado Waldir, que liderou o PSL na Câmara quando Bolsonaro ainda estava no partido.
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