Líder do PL no Senado diz que Judiciário quer “exterminar” a oposição
Senador Carlos Portinho também alegou violações à liberdade: “Agoniza a democracia brasileira! Não há quem pare o Regime"
O líder PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), classificou a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira, 8, como uma perseguição política a oposição. A Operação Tempus Veritatis mira uma organização criminosa que teria atuado em uma na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Entre os alvos está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O Regime instalado no país, a partir de um inquérito sem precedentes num Estado de Direito, avança ainda mais sobre lideranças da oposição, avança sobre um partido político e sobre inclusive membros das forças armadas e a própria. Acua, persegue, silencia e aplaca a oposição no Brasil querendo exterminar politicamente os seus opositores com a mão de ferro do judiciário e a Polícia do Estado”, escreveu Portinho em uma rede social.
O senador também alegou violações à liberdade. “Agoniza a democracia brasileira! Não há quem pare o Regime e toda sorte de violações a liberdade, aos direitos e garantias constitucionais sobre pessoas e partidos”, disse.
No caso do ex-presidente, a PF determinou que ele entregue o passaporte no prazo de 24 horas. Bolsonaro também ficou proibido de manter contato com demais alvos da operação, um deles é Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.
Os outros investigados
Além de Jair Bolsonaro, também foram alvo o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional general Augusto Heleno; o ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto entre outros aliados do ex-presidente da República.
O ex-assessor de assuntos internacionais Filipe G Martins e o ex-integrante da segurança presidencial coronel Marcelo Câmara foram presos; o ex-comandante do chamado “Gabinete do Ódio” Tércio Arnaud também foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal.
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