Líder do PCC condenado a 23 anos de prisão
Gabriel dos Santos Lima, líder do PCC no Distrito Federal, foi condenado a 23 anos de prisão por tráfico de drogas.
No Distrito Federal, Gabriel dos Santos Lima, considerado um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na área, foi sentenciado a 23 anos de prisão em regime fechado pela Justiça. A condenação resulta de acusações de envolvimento em organização criminosa e tráfico de drogas.
Acusações e Envolvimentos
Em maio, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou denúncia contra Gabriel e seu irmão, Dimas Henrique dos Santos Lima. Conforme as investigações, os dois estariam envolvidos no tráfico de substâncias caras no mercado ilegal, especialmente em Brazlândia. Gabriel atuava como coordenador do esquema, lidando com a aquisição e atendimento dos compradores, enquanto Dimas preparava e distribuía os entorpecentes.
Prisão e Evidências
Gabriel foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em abril, na casa de sua namorada. Na operação, foram encontradas 32 porções de haxixe e uma quantidade significativa de crack que, se fracionada, renderia 100 porções. O celular do acusado trouxe à tona seu apelido “Gabriel Escobar”, inspirado no notório traficante Pablo Escobar.
- 32 porções de haxixe apreendidas
- Grande porção de crack fracionável em 100 unidades
- Apelido “Gabriel Escobar”
Julgamento e Pena
O histórico criminal de Gabriel resultou numa sentença de 23 anos e três meses de reclusão, além de uma multa de R$ 2,5 mil. O juiz destacou que, mesmo após sentenças anteriores por tráfico, Gabriel persistiu no crime, indicando um agravamento de suas práticas delituosas.
Sentença do Irmão e Consequências
Dimas Henrique dos Santos Lima também foi condenado no mesmo processo a 16 anos, quatro meses e 15 dias de prisão em regime fechado, com uma multa de R$ 1,8 mil. As evidências de uso de residências de familiares para armazenar drogas foram cruciais para as condenações severas.
Essas sentenças reforçam os esforços no Distrito Federal para combater o crime organizado e desmantelar operações sofisticadas de tráfico, como as lideradas pelo PCC. A decisão judicial deixa claro que o tráfico de drogas não será tolerado na região.
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