Líder do governo diz o que Lula decidiu sobre Ministério da Justiça
O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), revelou nesta segunda-feira, 18, que o presidente Lula decidiu não desmembrar o ministério da Justiça e Segurança Pública após a saída do atual ministro Flávio Dino...
O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), revelou nesta segunda-feira, 18, que o presidente Lula decidiu não desmembrar o ministério da Justiça e Segurança Pública após a saída do atual ministro Flávio Dino. De acordo com o senador, essa informação foi transmitida a ele pelo próprio presidente nas últimas 24 horas.
Em uma conversa com jornalistas, Wagner afirmou que perguntou diretamente ao presidente sobre essa possibilidade e recebeu uma resposta clara: “Eu perguntei objetivamente, e ele já me disse que não pretende dividir“, declarou o senador.
No início do governo, cogitou-se a separação do ministério da Justiça e Segurança Pública, porém, Lula desistiu dessa ideia a pedido de Dino. O atual ministro deixará o cargo em fevereiro do próximo ano para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
A decisão de Lula em manter a estrutura ministerial intacta demonstra sua confiança na continuidade das políticas implementadas até o momento.
Quanto à sucessão de Flávio Dino, Wagner preferiu não adiantar nomes. Segundo ele, o presidente Lula ainda está avaliando as opções e definindo quem será o próximo ministro da Justiça e Segurança Pública. O líder ressaltou que o presidente não cederá a pressões e tomará a decisão com base na competência e alinhamento político do indicado.
Recentemente, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também negou que o governo discuta o desmembramento do MJSP.
“Esse debate [desmembramento] não existe. O presidente não deu mais detalhes sobre esse debate ou qualquer definição sobre o Ministério da Justiça”, disse Padilha em novembro.
Com a demora de Lula para anunciar o novo ministro, faz com que muitos fiquem de olho na pasta. Na semana passada, o PSB ampliou a ofensiva para manter o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Lideranças da sigla se movimentaram na busca de apoio para que Ricardo Cappelli seja o escolhido do presidente petista para assumir a vaga de Dino.
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