Lewandowski indica aliado de Moraes para Secretaria Nacional de Segurança
O futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pretende indicar para a Secretaria Nacional de Segurança o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo. Sarrubbo é aliado do ministro do STF Alexandre de Moraes...
O futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pretende indicar para a Secretaria Nacional de Segurança o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo. Sarrubbo é aliado do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Os dois devem conversar até sexta-feira sobre a indicação.
Quem é Mario Sarrubbo?
Mario Sarrubbo tem 34 anos de experiência no Ministério Público e é considerado um homem “linha dura”. É de Sarrubbo, por exemplo, a decisão de ir ao STF contra decisões do ministro Dias Toffoli de anular provas obtidas no acordo de leniência da Odebrecht. Ele afirmou que as provas foram utilizadas em “diversas ações e investigações”.
Como mostramos mais cedo, Lewandowksi também bateu o martelo em relação aos nomes do jurista Manoel Carlos de Almeida Neto e da advogada Ana Maria Neves.
Manoel Carlos assumirá a função e secretário-executivo da pasta, cargo que até o momento era ocupado por Ricardo Capelli, braço-direito de Flávio Dino; já Ana Maria Neves será chefe de gabinete de Lewandowski na Justiça.
Manoel Carlos atuou como secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal durante as gestões Lewandowski. Atualmente, o jurista atua na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Ele pedirá demissão ainda nesta semana para assumir a função no Ministério da Justiça. Manoel Carlos também foi cotado para ser ministro do STF, justamente no lugar de Lewandowski. Ele foi preterido por Cristiano Zanin, que se notabilizou como advogado de Lula.
Segundo fontes do Palácio do Planalto, Manoel Carlos tem assinalado que pretende dar continuidade à gestão Cappelli na secretaria de Justiça.
A chefe de gabinete de Ricardo Lewandowski
A também jurista Ana Maria Neves vai assumir a função de chefe de gabinete de Lewandowski. Assim, o futuro ministro do STF sinaliza que manterá a mesma estrutura do primeiro escalão que trabalhou com ele no TSE e STF. Ana Maria também foi chefe de gabinete de Lewandowski no TSE.
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