Leandro Narloch e o autoritarismo “do bem”
Leandro Narloch, em sua coluna na edição desta semana da Crusoé, trata da decisão da Faculdade de Direito da USP de reservar cotas para mulheres em debates e palestras...
Leandro Narloch, em sua coluna na edição desta semana da Crusoé, trata da decisão da Faculdade de Direito da USP de reservar cotas para mulheres em debates e palestras.
Todo mundo concorda que diversidade faz bem ou, pelo menos, não atrapalha. Mas será que, para isso, vale a pena sacrificar um direito tão caro quanto a liberdade de associação?
Não, não vale.
“A esquerda costuma dizer que o Brasil vive um autoritarismo de direita. Um exemplo muito citado é a censura que o presidente Bolsonaro impôs, no ano passado, à propaganda do Banco do Brasil que exibia jovens que pareciam gays. Outro foi a recusa de Roberto Alvim, quando era diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, de dar espaço a uma peça de teatro de esquerda. Por trás do autoritarismo há o que eu chamo de Síndrome do Obrigatório e Proibido. Quem sofre desse mal quer proibir o que não gosta e tornar obrigatório o que gosta.
A síndrome, como mostra a decisão da Faculdade de Direito da USP, não acomete só parte da direta. As feministas da faculdade não gostam de eventos só com homens – por isso querem proibi-los. Gostam de eventos com mulheres – então querem torná-los obrigatórios. É o autoritarismo ‘do bem’.”
Leia a coluna, na íntegra, clicando aqui.
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