“Larga de querer ser popstar estrangeiro”, diz Ciro a Lula
O petista encerrou 2023 com 75 dias fora do Brasil, tendo viajado a 24 países; nesta mesma semana, Lula está no Caribe para a Celac
O ex-governador do Ceará e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) criticou a política externa presidencialista de Lula (PT).
A informação é do Estado de S. Paulo.
A declaração está em entrevista à CNN Brasil que vai ao ar na noite deste sábado, 2 de março.
“Larga de querer ser popstar estrangeiro e venha trabalhar aqui”, disse Ciro sobre Lula, em referência ao número de viagens internacionais que o petista tem realizado neste mandato.
O petista encerrou 2023 com 75 dias fora do Brasil, tendo viajado a 24 países.
Nesta mesma semana, Lula foi à Guiana e, depois, a São Vicente e Granadinas, no Caribe, para participar da reunião da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac).
Lula à vontade
O petista ficou à vontade nesta sexta, 1º de março, na reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em São Vicente e Granadinas. Pudera. Somente presidentes de esquerda participaram do evento.
Na hora da foto oficial do evento, o presidente pegou uma câmera e brincou de fotógrafo (foto). Mas, no palco oficial, não estavam nenhum dos presidentes de direita da América Latina, como o uruguaio Luis Lacalle Pou, o argentino Javier Milei, o paraguaio Santiago Peña ou o equatoriano Daniel Noboa. A Celac, assim se consolidou como um “clube de amigos ideológicos” da esquerda.
A expressão “clube de amigos idelógicos” foi cunhada pelo uruguaio Luis Lacalle Pou, durante o encontro da Celac no início do ano passado, em Buenos Aires. Após ouvir elogios às ditaduras de Cuba e da Venezuela, Lacalle Pou criticou o encontro. “Fala-se de respeito à democracia, às instituições e aos direitos humanos no documento conjunto assinado pelos membros deste bloco. Mas há países aqui que não respeitam a democracia, as instituições e os direitos humanos”, disse o uruguaio, em janeiro do ano passado.
A cúpula esvaziada que acontece em São Vicente e Granadinas mostra que a reclamação de Lacalle Pou não teve eco algum, e que a Celac seguiu sendo uma patota da esquerda autoritária.
A criação desse organismo, aliás, foi justamente para apoiar Cuba e para escantear os Estados Unidos e o Canadá, duas democracias estáveis que sempre cobram pelo respeito dos direitos humanos abaixo da linha do Equador.
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