“Justiça não pode ampliar a violação”, diz Lava Jato sobre mensagens roubadas
Nos ofícios enviados à PGR, STJ e CNMP, os procuradores da Lava Jato também afirmaram que a obtenção das mensagens roubadas da Lava Jato por decisão judicial "não torna a sua divulgação menos grave"...
Nos ofícios enviados à PGR, STJ e CNMP, os procuradores da Lava Jato também afirmaram que a obtenção das mensagens roubadas da Lava Jato por decisão judicial “não torna a sua divulgação menos grave”.
É uma referência à liminar de Ricardo Lewandowski que liberou o material à defesa de Lula. Amanhã, a Segunda Turma do Supremo vai julgar recursos dos próprios procuradores contra a decisão.
“A origem continua sendo criminosa e a Justiça não pode ou deve agir para ampliar a violação já consumada dos direitos e privacidade das vítimas”, diz o documento.
Os procuradores destacam que, dentro das mensagens, anexadas pela defesa de Lula a um processo público, existem fotos de crianças e adolescentes, “expondo a riscos de toda ordem as autoridades e seus familiares”.
Eles lembram que, em decisão recente, Alexandre de Moraes proibiu empresas de divulgarem informações privadas de autoridades que foram hackeadas.
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