Justiça determina intervenção na Fecomércio em Minas Gerais
O juiz Guilherme Sadi, da 3ª Vara Criminal de Belo Horizonte, determinou o afastamento de cinco dirigentes da Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio) - inclusive seu presidente, Lázaro Luiz Gonzaga...
O juiz Guilherme Sadi, da 3ª Vara Criminal de Belo Horizonte, determinou o afastamento de cinco dirigentes da Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio) – inclusive seu presidente, Lázaro Luiz Gonzaga.
Gonzaga, que também fica afastado do comando do Sesc/Senac estadual, é um dos principais articuladores da candidatura de José Roberto Tadros para o comando da Confederação Nacional do Comércio (CNC) – já mencionado por O Antagonista.
O Ministério Público acusa a gestão de Gonzaga de desviar ao menos R$ 70 milhões num esquema de direcionamento e superfaturamento de contratos.
“Há provas e elementos que apontam para a existência de fortes indícios de que há atuais e reiteradas lesões ao patrimônio público. Há assim, justo receio da utilização de função pública para o cometimento de crimes e da reiteração dos delitos relacionados à atividade exercida pelos acusados. Destarte, determino a suspensão do exercício dos cargos, funções e atividades, por meio de afastamento preventivo da Fecomércio-MG, sem prejuízo das remunerações, pelo prazo de 90 dias”, escreveu o juiz.
O caso de Gonzaga lembra o de Orlando Diniz, que comandava a Fecomércio do Rio. Antes de ser preso pela Lava Jato na Operação Jabuti, ele foi afastado da gestão do Sistema S pelo STJ.
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