Justiça aumenta para R$ 1,5 milhão multa a grevistas da CPTM
A Justiça do Trabalho em São Paulo decidiu nesta terça-feira (3) aumentar a multa aplicada aos sindicatos caso os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) continuem descumprindo uma liminar concedida na última sexta-feira (28)...
A Justiça do Trabalho em São Paulo decidiu nesta terça-feira (3) aumentar a multa aplicada aos sindicatos caso os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) continuem descumprindo uma liminar concedida na última sexta-feira (28).
A liminar obriga que os funcionários trabalhem normalmente durante os horários de pico, das 4h às 10h e das 16h às 21h, sem interrupção nos serviços. Os empregados da CPTM entraram em greve nesta terça, juntamente com os do Metrô e da Sabesp (foto), em protesto contra planos de privatização do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Anteriormente, a multa pelo descumprimento dessa ordem era de R$ 500 mil, a serem pagos conjuntamente pelos três sindicatos envolvidos: Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, Sindicato da Zona Central do Brasil e Sindicato da Zona Sorocabana. Com a nova decisão, a multa passou a ser de R$ 500 mil para cada sindicato.
A determinação foi emitida pela juíza Raquel Gabbai de Oliveira, da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Segundo informações do tribunal, o objetivo do aumento da multa é evitar que os transtornos ocorridos na parte da manhã desta terça se repitam no próximo horário de pico.
A liminar estabelece que o efetivo completo deve atuar nos horários de pico, o que inclui maquinistas, pessoal das estações, segurança, manutenção e operação. Além disso, a juíza determinou a presença de um oficial de Justiça para fiscalizar o cumprimento da liminar no Centro de Controle Operacional da CPTM.
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