Juíza vê indícios de vazamento em operação contra desvios na Fundação Leão XIII
Há indícios de vazamento da primeira fase da operação contra desvios na Fundação Leão XIII, no Rio, segundo a juíza Ana Helena Vale.
Há indícios de vazamento da primeira fase da operação contra desvios na Fundação Leão XIII, no Rio, segundo a juíza Ana Helena Vale.
Na decisão que recebeu a denúncia contra os acusados de corrupção de fraude a licitação, a magistrada disse que, no dia 30 de julho de 2019, réus envolvidos com a empresa Servilog retiraram da sede da companhia computadores e dinheiro uma hora antes de a polícia chegar para cumprir ordens de busca e apreensão.
E a polícia atrasou a diligência em uma hora, “havendo, assim, indícios de que houve vazamento de informação, embora a operação tenha sido realizada pela DGCOR, equipe de elite criada para o combate a corrupção pela atual administração”, escreveu a juíza, na decisão.
Leia o trecho:
“A denúncia é minuciosa e pontua a função de cada denunciado na OCRIM e cada um dos crimes. As provas carreadas aos autos são estarrecedoras quanto à corrupção ´pandêmica´ que assola o Estado do Rio de Janeiro em diversas frentes. Deve-se destacar que a influência da OCRIM é tamanha que, conforme se comprova pelas imagens das câmeras de segurança do Shopping Downtown, no dia 30/07/2019, os denunciados MARIO JAMIL CHADUD, ERINALDO AUGUSTO ROCHA, JORGE MAGNO MENEZES e BRUNO SELEM, retiraram da sede da empresa SERVILOG computadores e dinheiro uma hora antes da chegada dos policiais que foram cumprir os mandados de busca e apreensão.
Oportuno salientar que, neste local, a diligência atrasou uma hora, havendo, assim, indícios de que houve vazamento de informação, embora a operação tenha sido realizada pela DGCOR, equipe de elite criada para o combate a corrupção pela atual administração.”
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