Juiz de garantias: o que editorialista do Estadão não explica
O editorialista do Estadão começou o ano com a carga toda. Hoje, como já registramos, ele defendeu a criação do juiz de garantias, essa figura impoluta aprovada por um Congresso preocupadíssimo com a qualidade da primeira instância da Justiça brasileira: "Tratada por alguns como um retrocesso no combate à corrupção e à impunidade, a figura do juiz das garantias, 'responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais', como dispõe a nova lei, é um evidente aperfeiçoamento...
O editorialista do Estadão começou o ano com a carga toda.
Hoje, como já registramos, ele defendeu o juiz de garantias, essa figura impoluta aprovada por um Congresso preocupadíssimo com a qualidade da primeira instância da Justiça brasileira:
“Tratada por alguns como um retrocesso no combate à corrupção e à impunidade, a figura do juiz das garantias, ‘responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais’, como dispõe a nova lei, é um evidente aperfeiçoamento do sistema penal, ao garantir a imparcialidade do magistrado. O juiz das garantias, também conhecido em muitos países como juiz de instrução, não traz nenhum empecilho para a eficiência da persecução penal.”
Reforce-se a questão: o editorialista do Estadão só não explica por que os enrolados na Lava Jato e os seus cúmplices comemoraram tanto a novidade jurídica, já que ela é um “aperfeiçoamento do sistema penal” e “não traz nenhum empecilho à eficiência da persecução penal”.
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