Josias Teófilo na Crusoé: O recrudescimento do identitarismo
Na edição desta semana da Crusoé, Josias Teófilo escreve sobre um tema muito polêmico, o racismo contra brancos, chamado pela esquerda de “racismo reverso”...
Na edição desta semana da Crusoé, Josias Teófilo escreve sobre um tema muito polêmico: o racismo contra brancos, chamado pela esquerda de “racismo reverso”.
Um dos casos citados pelo colunista foi o da assessora da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, em que ela fez uma publicação numa rede social dizendo: “Torcida branca que não canta, descendente de europeu safade. Pior tudo de pauliste”, durante um jogo de futebol, a assessora foi demitida na semana seguinte.
Em janeiro de 2022 Antonio Risério publicou um artigo na Folha de S. Paulo intitulado “Racismo contra brancos ganha força com o identitarismo”. A reação foi imediata: vários outros artigos foram escritos, inclusive artigos difamatórios contra Risério, a maioria dizendo que racismo reverso não existe. Risério, porém, não teve a oportunidade de se defender mais no jornal. Em seguida, cerca de 180 jornalistas da Folha assinaram um manifesto em que acusavam o jornal de publicar conteúdos considerados racistas. Em reação, quase 800 pessoas assinaram uma resposta em apoio a Risério, em que afirmavam fazer “um apelo para que sua livre expressão seja respeitada”. Risério chegou a ser ameaçado de morte, como relatou ao jornal Correio de Salvador.
O fato é que o antropólogo baiano tocou num dos temas proibidos atualmente – no caso, o racismo contra brancos, chamado pela esquerda de “racismo reverso”. Numa sociedade democrática não deveriam haver temas proibidos, mas é que identitários também não gostam de democracia.
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