José Nêumanne na Crusoé: Lula de novo ao lado de Hitler e do Irã
José Nêumanne Pinto destaca, em coluna para a Crusoé, a ira que o presidente Lula acendeu em meio a crise no Oriente Médio na comunidade judaica após dizer a seguinte frase: “Nunca vi uma violência tão brutal, tão desumana contra inocentes. Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo, o Estado de Israel também está cometendo um ato de terrorismo”...
José Nêumanne Pinto destaca, em coluna para a Crusoé, a ira que o presidente Lula acendeu em meio a crise no Oriente Médio na comunidade judaica após dizer a seguinte frase: “Nunca vi uma violência tão brutal, tão desumana contra inocentes. Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo, o Estado de Israel também está cometendo um ato de terrorismo.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou a ira da comunidade judaica no Brasil ao equiparar a reação de Israel, com violência e lembrando a lei do talião dos tempos bíblicos, ao terrorismo executado pelo Hamas contra Israel em 7 de outubro. “Nunca vi uma violência tão brutal, tão desumana contra inocentes. Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo, o Estado de Israel também está cometendo um ato de terrorismo”, disse na live em que imitou o adversário e antecessor, Jair Bolsonaro, na segunda 13 de novembro. Na terça, 14, ele fez o que foi noticiado que faria. E, ainda tratando da chegada dos brasileiros repatriados de Gaza como vil assunto de palanque eleitoral, arrematou: “Se eu sei que está cheio de criança naquele lugar, pode ter um monstro lá dentro que eu não posso matar as crianças porque eu quero matar os monstros. Eu tenho que matar o monstro sem matar as crianças. É simples assim”.
Infelizmente, em geral, não é tão simples assim. Talvez mais simples seria empreender a tomada dos territórios da periferia da ex-Cidade Maravilhosa, cenário decrépito da comemoração do ano novo daqui um mês e meio. No entanto, o Brasil, governado por ele, Artur Lira, Cláudio Castro e Tarcísio de Freitas, nem cogita de por fim à vergonha mundial de ter metade da ex-capital do Império e da República sob domínio pleno de quadrilhas e milícias de traficantes de entorpecentes e armamentos. Uma atitude dessas talvez o incluísse no panteão dos heróis nacionais exatamente porque os “desassistidos” daqui vivem sob tensão similar à dos palestinos que atacaram Israel covardemente e estão sofrendo retaliações comparáveis, mas ainda assim questionáveis. Michel Temer interveio na segurança do estado do Rio, posta sob os canhões do Exército Nacional e o comando do general Walter Braga Neto, cuja incompetência não logrou nem sequer uma perspectiva de repor a ordem e a segurança dos remediados, pobres e miseráveis da orla do Rio, submetidos a bandidos.
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