José Nêumanne na Crusoé: Insultos de Lula visam a fama e votos
Para a edição de número 303 da Crusoé, José Nêumanne Pinto escreve em sua coluna sobre a declaração de Lula em que ele compara o Holocausto com o que ocorre na Faixa de Gaza após os ataques terroristas do Hamas contra israelenses. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza não existe em nenhum outro...
Para a edição de número 303 da Crusoé, José Nêumanne Pinto escreve em sua coluna sobre a declaração de Lula em que ele compara o Holocausto com o que ocorre na Faixa de Gaza após os ataques terroristas do Hamas contra israelenses.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza não existe em nenhum outro momento histórico, aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o presidente brasileiro em entrevista no domingo 18 de fevereiro último, assim como se estivesse num bar. Sua ignorância é pública e notória e não precisava de tal desenvoltura para exibi-la à luz dos holofotes. Ele já fez visitas acompanhadas a museus em número suficiente em ambientes no país e no exterior para saber que o disparate teria repercussão à altura de sua ousadia. Numa simples consulta a qualquer arquivo virtual seu instrutor de fama mundial, o diplomata Celso Amorim, poderia ter evitado o “não existe” sem provocar nenhum trauma ou mossa.
Afinal, a palavra Holocausto, que se tornou o símbolo representativo da barbárie no século 20, tem sido usada sem economia para o bem e para o mal. Suas raízes vêm do grego holókauston, têm conotação bíblica para judeus e cristãos e significam “sacrifício em que a vítima é queimada viva”, ou “sacrifício pelo fogo”. Em 9 de dezembro de 1948, sob a sombra então recente do Holocausto de judeus por nazistas e em grande parte pelos esforços incansáveis de Raphael Lemkin, advogado judeu polonês, o termo foi cunhado para definir o massacre de 1,4 milhão de um total de 2 milhões de armênios pelo império otomano. Até hoje os turcos não reconhecem tais evidências. Para realizar seus intentos inventaram campos de concentração e execuções em massa de velhos e crianças caminhando no insuportável calor do deserto. Outra fonte das diatribes do marido, dona Janja não foi a Istambul para atender a convite da mulher de Erdogan, Ermine, para falar mal do inimigo israelense na invasão de Gaza, ao lado de Cília Flores, primeira-dama de Nicolás Maduro.
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