José Nêumanne na Crusoé: Enel, Aneel e Nunes, o trio das trevas José Nêumanne na Crusoé: Enel, Aneel e Nunes, o trio das trevas
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José Nêumanne na Crusoé: Enel, Aneel e Nunes, o trio das trevas

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2 minutos de leitura 10.11.2023 17:30 comentários
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José Nêumanne na Crusoé: Enel, Aneel e Nunes, o trio das trevas

Em sua coluna para a Crusoé desta semana, José Nêumanne Pinto destaca o negócio sujo em que se transformou a administração dos antigos serviços públicos, ora privatizados...

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José Nêumanne na Crusoé: Enel, Aneel e Nunes, o trio das trevas
Foto: Reprodução Enel

Em sua coluna para a Crusoé desta semana, José Nêumanne Pinto destaca o negócio sujo em que se transformou a administração dos antigos serviços públicos, ora privatizados. Um dos casos citados foi o abandono com que a empresa italiana Enel tratou a interrupção de eletricidade na Grande São Paulo nesta semana.

O serviço público sempre foi mal administrado pela casta funcional encarregada de tomar conta das repartições e das empresas estatais. Preguiça, malemolência, proteção corporativista, familiar ou partidária são apenas alguns dos males que, no passado, faziam das linhas telefônicas um investimento  quase inalcançáveis para os mais pobres, incapazes de bancar as altas contas cobradas pelos marajás. O chamado neocapitalismo foi convocado para resolver o problema: privatizar as firmas encarregadas da prestação desses serviços, levando em conta a necessidade de desempenho na gestão de negócios  gigantescos. Para evitar a influência maligna das castas que controlam os poderes republicanos recorreu-se à fórmula mágica das agências reguladoras, que passariam a fiscalizar as firmas privatizadas.

Tudo funcionaria como um mecanismo da refinada relojoaria suíça se não atravessasse cada conta um malefício próprio da gestão pública: a intromissão indevida e inevitável dos barões das negociatas impunes. A tal da democracia, tão decantada na campanha eleitoral presidencial de 2022 para desalojar os milicos indesejáveis da manipulação dos cordéis, não teve, não tem, não teria e não terá força para impor o interesse do cidadão comum, vulgo consumidor, ao negócio sujo em que se transformou a administração dos antigos serviços públicos, ora privatizados. As mazelas normais do nepotismo, do favoritismo e de outros crimes transformaram a aparente lâmpada de Aladim num pedaço enferrujado de metal imprestável.

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