Joias sauditas deveriam ficar na Presidência da República, diz Lira
Arthur Lira (PP) sugeriu nesta segunda-feira (6) que as joias sauditas de R$ 16 milhões (foto), que seriam presente do regime árabe a Michelle Bolsonaro e foram apreendidas pela Receita Federal, fossem para o acervo da Presidência da República...
Arthur Lira (PP) sugeriu nesta segunda-feira (6) que as joias sauditas de R$ 16 milhões (foto), que seriam presente do regime árabe a Michelle Bolsonaro e foram apreendidas pela Receita Federal, fossem para o acervo da Presidência da República.
“Penso que era uma coisa de fácil resolutividade se fosse para o acervo da Presidência da República, não é?!”, disse o presidente da Câmara em evento na Associação Comercial de São Paulo.
“Isso ficaria para uso das primeiras-damas enquanto estivessem no exercício do mandato porque eu não penso em hipótese que um presente desse seria dado individualmente. Então, talvez erro de encaminhamento, de orientação nesse sentido, tenha causado esse imbróglio”, acrescentou.
Segundo o Estadão, que revelou o caso, as joias chegaram ao Brasil em outubro de 2021, dentro da mala de um assessor do Ministério de Minas e Energia.
Ele chegava de uma viagem oficial à Arábia Saudita com o então ministro da pasta, Bento Albuquerque.
Agentes da Receita apreenderam as joias, detectadas em triagem, porque elas não foram declaradas na chegada ao Brasil – itens acima de US$ 1.000 demandam pagamento de imposto.
O Estadão afirma que o governo Bolsonaro tentou retomar as joias em múltiplas tentativas por meio de pelo menos três ministérios, Minas e Energia, Fazenda e Relações Exteriores.
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